Etéreo e eufórico, o primeiro single de novo supergrupo The Halo Method, "Beauty Is the Beast", é um assombroso hino sobre amor não correspondido que combina elementos de hard rock, goth, metal alternativo, industrial e pop. Enquanto a faixa, que pode ser ouvida abaixo, está alinhada com impressionantes justaposições sonoras e camadas de som emocionantes que sugerem que ela foi trabalhada ao longo de semanas, que é um dificil processo. Os membros são: o ex-membro da banda Evanescence, guitarrista Ben Moody, o ex-baterista da banda Papa Roach, Dave Buckner e o vencedor do reality show Rock Star: Supernova, o vocalista Lukas Rossi, trabalhando a maior parte da canção a partir de seus estúdios e envolvendo-os em agosto de 2012, durante uma breve sessão no Studio 119, de Moody, em West Hollywood.

"Essa música começou como um conceito bruto que eu tinha de anos atrás", diz Moody. "Eu a mandei para Lukas por e-mail, juntamente com quatro outras canções. Ele as enviou de volta para mim 24 horas depois e "Beauty and the Beast" foi 80% de lá. Ele transformou esta faixa em algo monstruoso, sobre se matar apenas para ser rejeitado por algo de que você é dependente. Depois que ele fez isso, eu só tinha de voltar para a música e fazer o vocal digno da música".

Até agora, The Halo Method seguem com três músicas para um próximo EP e possuem outro álbum, em que ainda estão trabalhando. A banda vai estrear ao vivo no cruzeiro de ShipRocked, que sai de Fort Lauderdale, Florida, a 27 de novembro, também com Korn, Godsmack, Five Finger Death Punch e outros. A Revolver conversou com a The Halo Method sobre como se formaram, suas inspirações musicais, momentos memoráveis, e como eles desembarcaram tal um prumo com seu primeiro show.

REVOLVER: Como formaram o The Halo Method?

Dave Buckner: Eu estava no cruzeiro ShipRocked no ano passado, para relaxar. E conversando com o proprietário do cruzeiro, disse-lhe: "Cara, eu estou tendo um momento grandioso e só gostaria de ter uma banda para tocar" e ele disse: "Sabe? Se você entrar em uma banda, vamos colocá-la no projeto no próximo ano". E assim tudo começou. Conheço Ben desde 2003. Já escrevemos juntos, depois que ele deixou o Evanescence e antes dele formar o We Are the Fallen. Perdemos muito tempo, mas de alguma forma ele se lembrou, porque ele é um gênio musical.

Ben Moody: Eu estava produzindo uma banda chamada Park Lane. O empresário deles é Danny Hill, quem gerencia Dave Buckner. Então Danny veio à minha casa enquanto estávamos gravando e disse: “Ei, acho que você conhece o Dave.” A última vez que Dave e eu nos vimos, estávamos tão fodidos que mal nos aguentávamos de pé. Eu não tinha certeza exatamente do que apareceria na porta mas havia seguido um caminho diferente em minha vida desde então mas aparentemente Dave também. Tive que desembolsar 100 libras. Ele desembolsou quase almost £200. Então nos clicamos novamente. Eu estava procurando mexer com algumas novas paisagens sonora e queria encontrar pessoas para trabalhar tudo isso de forma bacana, coisas estranhas e não importando sobre pegar um hit de fora ou não. E assim eu convidei Dave para passar cerca de uma semana em minha casa e escrevermos.

Buckner: Eu fui lá no início de Maio e começamos certo, até parármos, deixamos todas as bebidas e drogas. Após escrevermos algumas coisas, disse: “Bem, sabe que, se começarmos algo, terei essa atuação”. E Ben respondeu algo como, “Yeah, façamos!”. Tudo se encaixou. Uma vez que sabíamos que as coisas estavam acontecendo, decidimos conseguiu um cantor e o primeiro nome que veio em nossas mentes era Lukas porque ele e eu éramos de uma banda em 2009 chamada Daylight Division, com o guitarrista Marcos Curiel do P.O.D. e o baixista Joe Loeffler do Chevelle. Tivemos valorosas horas de material. Ele se desfez antes que algo acontecesse com ele, mas eu pensei que Lukas é incrível nessas coisas. Então, quando Ben disse: "Nós precisamos de um vocalista," eu disse, "Vamos chamar Lukas”.

Você ficou surpreso ao ser chamado por Dave e Ben para entrar na banda?

Lukas Rossi: não fiquei surpreso, mas eu mas fiquei satisfeito porque Dave e eu trabalhamos muito bem juntos na Daylight Division. Parece que era pra ser assim porque, musicalmente e sabiamente, é totalmente original. Nós não nos sentimos impedidos de qualquer forma. Estamos tentando fazer algo acima da margem, tipo Queen. É super excitante e fresco.

Moody: Foi um daqueles cósmicos acidentes de sorte. Nós três estávamos em um estado faminto por criar algo. Foi quando tocamos as primeiras coisas, estando todos inspirados.

Quem surgiu com o nome da banda?

Buckner: Estávamos pensando em um monte de nomes por meio de texto via iPhone e Lukas veio com o nome. Devemos ter passado por 200 nomes e todos os que achávamos que eram bons já tinham sido escolhidos por outras bandas. Halo Method que gostamos e que nunca foi escolhido.

Rossi: Ele vem de um show sobre cirurgia cerebral que minha esposa estava assistindo. Todas estas pessoas, todas as pessoas morreram, porque a operação para esta determinada condição era muito complicada. Em seguida, os médicos vieram com esse procedimento chamado de Halo Method e salvaram a vida de uma mulher. Achei aquilo muito inspirador.

Ben, você e Lukas trabalharam juntos em Nashville, na canção “Porcelain,” não foi?

Moody: Novamente, estávamos juntos de verdade e isso foi um feliz acidente. Lukas mora em Nashville. Tenho um lugar em Nashville onde eu passo metade do ano escrevendo coisas country/Americanas. Concordamos em nos encontrarmos lá. Eu já estive trabalhando em uma canção para um projeto solo. Lukas chegou lá cedo e eu disse, “Tenho que finalizar este outro projeto primeiro. Sinta-se em casa.” Eu estava tentando ser educado porque tinha acabado de conhecê-lo. E aí eu disse, “Sabe, isso poderia ser um dueto. Eu poderia escrever uma canção diferente para esta outra pessoa se você quiser passar essa comigo.” Eu só disse que, para ser educado, honestamente. Mas ele foi para a cabine sem mim, configurar tudo. O microfone soava horrivelmente, mas ele cantarolou algumas idéias de melodia. Ele fez dois passes de livre associação e improviso. Escreveu a canção em um piscar de olhos e ela ficou 10 vezes melhor do que os vocais que eu tinha escrito para ela. Dentro de 10 minutos, tivemos a nossa primeira música. Que deu o tom para todo o resto. E se transformou em uma música chamada "Porcelain".

Sobre o que a canção diz respeito?

Rossi: É sobre o quão frágil somos. Na parte externa podemos olhar tudo brilhante e novo, mas ele só leva uma falsa jogada de merda e pronto. Você não deve flertar com a vida, quer se trate de substâncias ou beber e dirigir. Você foder com vida e a vida foder você de volta. As pessoas chamam isso de Karma. Chame isso do que quiser. A vida tem o controle de nós. Estamos aqui apenas para um breve giro, cara e então nós temos que lidar com as consequências mais tarde.

Halo Method vai ser uma banda de rock convencional, quando se trata da apresentação ao vivo ou você está planejando trazer novos elementos para a mesa?

Moody: Estamos chegando agora com algumas idéias para um show inovador. Eu tenho trabalhado com alguns grupos de pessoas para um par de anos que desenvolvem tecnologia para empresas como a Disney. Eles são muito apaixonados pelo entretenimento e têm toneladas de idéias brilhantes. Também, eu tenho sorte de conhecer artistas de performance e ser aceito em seu mundo, incluindo algumas das pessoas que fizeram o original Cirque Berserk. Eu tenho tentado desenvolver um show que irá combinar tudo o que eu amo sobre cada produção teatral possível em um show de rock. O show de ShipRocked não incluem suspensão de pele ou números aéreos. Vamos apenas arrancar o seu rosto e se divertir. Mas, no futuro, nós queremos fazer algo que realmente está fora da caixa.

Lukas, existem temas líricos particulares nas músicas do Halo Method?

Rossi: Oh sim. Este não é apenas um registro legal, frases divertidas de matar aula. Eu acho que as bandas que realmente deixam uma marca no mundo são as que não estão com medo e não têm nenhuma inibição para levá-lo para fora de sua vida e abrir sua mente para as coisas, e te ensinar uma nova maneira de pensar. Há uma narrativa para essas músicas, porque quando eu escrevo, é uma história e a história avança a cada etapa. A vida é um lindo pesadelo. Esta banda é nossas vidas que virou este conto de fadas louco.